quarta-feira, 24 de junho de 2009

Musicalidade que vem do berço

Influenciado pela família aluno enfrenta dificuldades para tocar

Um dos objetivos do blog é mostrar personagens que tem influências musicais e qual é a relação que tem em sua vida e como isso reflete na faculdade. Nosso personagem de hoje vive em situações diferentes de todos os que já abordamos em nosso Blog. Diego de Paula Silva, com apenas 19 anos, cursa o 2° ano de Tecnologia em Mecatrônica. Sua paixão pela música veio pela influência familiar.

Instrumento homogêneo, o violão se encaixa em qualquer estilo de música e sendo assim, os ensinamentos de pai para filho, não deixa morrer a presença e a tradição do violão em sua família. “Em todos os estilos como moda de raiz e até o rock, o violão nunca faltou em nossas reuniões familiares”, completa. Extrovertido e muito alegre, o universitário recorda de momentos marcantes em sua vida com as primeiras músicas. Por ser somente lazer, iniciou as aulas de violão um pouco tarde para aprimorar seus conhecimentos.

Dentro de três anos, o estudante de mecatrônica, teve muitas informações que contribuíram para desenvolver melhor algumas melodias. Mas, devido algumas faltas e outros compromissos que surgiram neste período, o aprendizado ficou meio falho. E com estes contratempos, não conseguiu terminar antes de iniciar seus estudos.

Hoje, a falta de tempo fala mais alto. Devido aos trabalhos da faculdade a música teve que ficar um pouco de lado. Tocar violão ficou somente para as rodas de amigos e entre os familiares. Seus projetos tiveram que mudar de rumo. “Pretendo assim que possível voltar a fazer aulas de violão. Mas não fazendo algo grandioso como uma banda, pois, os meus projetos profissionais têm preferência, o requer dedicação máxima.”, completa Silva.

A musicalidade que veio do berço não tem como negar, seu objetivo de dedicar ao máximo na faculdade é primordial e, futuramente, seu desejo de continuar aprimorando seus acordes, possa ser realizado com tempo e a mesma dedicação que teve aos estudos durante sua caminhada acadêmica.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Tudo pela música! Ops... Intruso?


Em busca de algo diferente, o texto de hoje vai falar de um personagem que não pertence ao quadro de alunos da Unifran. Mas, já dividiu palco com os alunos Henry Pimenta do curso de Radiologia e André Duarte de Administração, ambos formados, que passaram pelo campus da Universidade de Franca e outros que iniciaram neste ano o Lucas Rinaldi? Está lembrado dele? Ele já participou de uma de nossas matérias há pouco tempo... Ele é um dos que teve a honra de dedilhar notas ao lado de Emerson Martins. Um rapaz com apenas 23 anos, com uma bagagem imensa de conhecimentos, desafios e muitas histórias para contar. Estudante do terceiro ano de Engenharia Elétrica Ênfase Telecomunicações e Automação, na PUC Minas. Começou aos 8 anos a estudar piano e mal sabia ele que, não iria parar por aí. Aos poucos foi se aprimorando, passou pelo teclado e assim tudo começou...

Aos 13 anos de idade, fazia apresentações nos festivais de inglês na escola. Durante um bom tempo, grandes amizades como de André Duarte surgiu e um convite para tocar em um grupo de jovens que seria o seu ponto de partida. Durante bom tempo, o grupo de jovens SUED, pode contar com a dedicação, apreciar todas as notas e perceber que ali estava um grande músico. Foram momentos marcantes por ele vividos em toda sua caminhada. Encontros, desencontros e decisões que poderia tomar outros rumos. Ao concluir seus estudos, mudou-se para Santa Rita do Sapucaí - MG. Foi quando descobriu que havia mais uma paixão que estava oculta: o contra-baixo.

Depois de muita dedicação, ganhou projetos: lançamento de CD (pop/rock) com a banda Radaranimal com 13 faixas próprias e autorais em 2008. (www.myspace.com/radaranimal). Um convite especial da dupla Henrique Anderi e Tiago Abranches que gravou seu CD produzido por Diovani Bustamanti (Visual Studio). E, durante o período de 2004 a 2008 participou como convidado e free-lance em várias bandas: OverLoad, Projeto Paralelo, Banda Rock n' Geral, Mandala MPB, Trio Bagatella's, Daniel e Alessandro, Grupo Xaveco, Banda Radaranimal e entre outras participações.

Hoje, sua vida está mais que corrida. Por motivos profissionais, teve que transferir seus estudos para Poços de Caldas – MG e se adaptar em novas mudanças. Como se não bastasse... Um bom músico com força de vontade, sempre busca inovações. Nas horas vagas desenvolve um projeto autoral “Quarto Golpe” focado em rock’s nacionais 80's. “Meu tempo é sempre bem apertado. Atualmente, trabalho em horário comercial, faculdade a noite e ensaios das 22h00 às 0h00, duas vezes por semana. E como não esta dando pra dedicar com bastante afinco neste ano, devido as mudanças, procurei a me dedicar aos estudo mais aprofundado (Jazz, Soul, Blues e grooves em geral) e de alguns instrumentos com suas particularidades com Raphael Du Valle...” comenta Martins.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Estréia na eletrônica


Não sei se é coincidência ou não, mas, vários dos personagens de nossas matérias são alunos de cursos de comunicação social. Essa é uma curiosidade que poderá ser desvendada posteriormente em nossos comentários.

No texto de hoje, vamos falar de um estreante, Rafael Prado, 20, estudante do 1º ano de Publicidade e Propaganda, ele que sempre gostou de música eletrônica teve recentemente a oportunidade de tocar em uma grande festa.

No último dia 06 Rafael participou da Enjoy the House, uma festa que teve duração de 9 horas e que contou com a participação de vários deejays renomados. O estudante de publicidade tocou Full on e Trance durante 1 hora, as variações da eletrônica que ele mais gosta.

Rafael explica que teve seu interesse por tocar despertado por um amigo de Ribeirão Preto, o deejay Maikon Marques, pessoa que ele ajudava no processo de produção das festas. Aqui em Franca ele teve a ajuda do deejay Bruno Ribeiro, que além de facilitar a sua participação na festa ele ainda deu dicas importantíssimas de como se fazer um bom som.

“Na realidade foi o Bruno que me ensinou a tocar, ele ainda deu uma força me deixando tocar na festa dele”, explicou Prado.

Rafael disse que no momento não encara a música como profissão e sim como lazer, ele toca por hobby, pelo prazer de ouvir e de ver as pessoas se divertindo. O jovem disse que a Enjoy foi só a porta de acesso que ele pretende continuar tocando, mas, ele disse que profissionalmente ele pretende seguir a carreira de produção de eventos.

Para profissionais, leigos, admiradores e quem quer que seja, o fato é que a música é mais que entretenimento, ela tornam as todas as pessoas iguais no momento em que ela é ouvida.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Axé, a bola da vez!

A cantora Jana Lima e o back vocal Ricardo Costa


Em matéria publicada anteriormente nós dissemos que a cada dia surge um novo ritmo musical, e que tem se tornado muito comum o aparecimento de ritmos denominados universitários. Começou com o forró universitário, sertanejo e agora é a vez do axé.

Essa variação musical tem sido cada vez mais disseminada entre os jovens; várias festas e micaretas (carnaval fora de época) são realizadas com frequência.Cotidianamente vemos na Universidade folderes sobre uma micareta universitária.

Alguns de nossos queridos alunos podem não gostar, mas, o fato é que grande parte adora. Recentemente tivemos em nossa cidade a MICARETA UNIVERSITÁRIA, realizada no Maresias Club, que teve a participação de Jana Lima , Felipi e Carboni e ainda Dj Danilo Oliveira, a festa recebeu grande público.

Mais que curtir alguns universitários fazem parte desses eventos, seja na produção, ou na participação dos grupos musicais apresentados. É o caso do estudante do 3º ano de publicidade e propaganda da Unifran, Ricardo Costa, que além de ser amante do axé, é back vocal da cantora Jana Lima.

Ele é praticamente um “recém-começado”, pois seu hobby de criança (cantar) se tornou profissão no ano passado. Em pouco tempo Ricardo já trabalhou com outras duas cantoras, que foram a chave de entrada para ele fazer parte da equipe de Jana.

“Através de uma outra cantora que a Jana ficou me conhecendo, assim começamos a trabalhar juntos, hoje somos mais que parceiros somos amigos”, contou Costa.

Ricardo afirma que para ele cantar é mais que uma forma de ganhar dinheiro, é prazer e diversão. E a música tem que ser isso mesmo mais prazer do que profissão, ela deve harmonizar os ambientes, despertar as emoções e divertir as pessoas. A música nos transporta para uma realidade paralela, que na correria do dia-a-dia fica esquecida.

O estudante de publicidade se forma no ano que vem, e pretende se aperfeiçoar para trabalhar na produção de eventos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Velha Paixão


Aos 13 anos de idade, Lucas Rinaldi, começou arriscar seus primeiros passos no caminho da música. Um jovem que buscava ser o diferencial neste campo e levar a música “normal”, para que cheguem aos ouvidos das pessoas com um significado, mostrando que não é simplesmente por “hobby” como muitos fazem. Seu primeiro instrumento foi à bateria e um tempo depois, começou a dedicar ao violão, guitarra, teclado e por último, o contrabaixo. Inicialmente seu objetivo era evangelizar. Participou em grupos de jovens em igrejas católicas. Os cabelos compridos e o rock cristão na veia tinham poucos admiradores.

Cansado, resolveu a ir além do que seus olhos podiam ver. Aos 18 anos, surgiu um convite para formar uma banda de Pop Rock: a Curto-Circuito. “A princípio, era meio despretensioso. Mas como a cena local em bares era meio monótona, a idéia da banda veio a calhar”, disse Rinaldi. Por motivos pessoais, a banda acabou se desfazendo. A fim de suprir a necessidade de tocar e liberar todo o desejo de seduzir a todos com a música, surge um outro projeto. “Éramos três membros remanescentes da Curto-Circuito, mais um amigo em comum convidado nos vocais. Projeto que teve uma repercussão bem maior. A banda se tornou conhecida na cidade e em toda a região” comenta Rinaldi.

Durante dois anos, tocando praticamente todos os finais de semana, decidiu sair da banda e alimentar uma outra paixão: a arte da gravação. Hoje, aos 24 anos, está com sua produtora de áudio montada, em funcionamento há um ano e cursa Publicidade e Propaganda, para aprimorar sua parceria em uma agência.